psicose

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Combustão humana espontânea

Combustão humana espontânea





A combustão humana espontânea (CHE) é um fenómeno no qual o corpo de uma pessoa 
entra em combustão, não provocada por uma fonte externa de ignição.
Embora o fenómeno não seja compreendido cientificamente, alguns estudiosos sugerem como 
causa uma reação química do corpo. Modernamente, as duas explicações mais comuns para 
o fenômeno são o chamado "efeito pavio" e um tipo raro de descarga elétrica estática.

História

O primeiro relato conhecido de um caso de CHE é de autoria do anatomista dinamarquês 
Thomas Bartholin que, em 1663, descreveu como uma mulher, em Paris
"foi reduzida a cinzas e fumaça" sem que o colchão de palha em que dormia, 
fosse danificado pelo fogo.
Pouco depois, o francês Jonas Dupont relatou uma série de casos semelhantes, na obra 
"De Incendiis Corporis Humani Spontaneis" (1673).
No segundo quartel do século XIX, M. J. Fontelle reviu alguns casos perante a 
Academia Francesa de Ciências (1833), tendo observado que as vítimas tendiam a ser 
mulheres idosas que consumiam bebidas alcoólicas e que os danos do fogo não se estendiam 
aos materiais inflamáveis próximos ou mesmo no corpo delas.
As centenas de casos de combustão espontânea ocorridas desde aquela época tiveram 
uma característica comum: a vítima sempre era consumida quase completamente pelas chamas, 
usualmente dentro da própria residência, e os médicos legistas presentes relatavam ter sentido 
cheiro de uma fumaça adocicada nos cômodos onde os eventos tinham ocorrido.

Características

Os casos de CHE narrados desde então apresentam algumas características em comum:
  • A vítima é quase completamente consumida pelas chamas, geralmente no interior 
  • da própria residência;
  • Os primeiros a encontrar os corpos carbonizados relatam ter percebido o cheiro 
  • de uma fumaça adocicada nos cômodos onde o fenómeno ocorrera;
  • Os corpos carbonizados apresentam as extremidades 
  • (mãos, pés e/ou parte das pernas) intactas, mesmo que o dorso e a cabeça 
  • estivessem irreconhecíveis;
  • O cômodo onde o corpo é encontrado mostra pouco ou nenhum sinal de fogo, salvo algum 
  • resíduo na mobília ou nas paredes.
Em casos raros:
  • os órgãos internos da vítima permaneciam intactos, enquanto a parte externa era carbonizada;
  • alguns sobreviventes desenvolveram queimaduras estranhas no corpo, sem razão aparente para
  •  tal, ou emanaram fumaça sem que existisse fogo por perto.

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